Acontecerá nessa quinta-feira, 1° de novembro, a 31ª Mostra Internacional de cinema em São Paulo. No domingo, 28 de novembro foi anunciada a lista de finalistas na disputa do prêmio Bandeira Paulista. Os filmes que competirão são de curta, média a longa-metragem.
Segundo o site oficial do evento alguns filmes brasileiros que concorrerão ao prêmio são:
A Casa de Alice (ficção), A Ilha da Morte (ficção), Condor (documentário), Diário de Sintra (documentário), entre outros filmes que variam de documentários a filmes de ficção.
Mais informação no site oficial
http://www2.uol.com.br/mostra/31/p_home.shtml?x=1
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Está faltando criatividade em Hollywood ?
Essa é a pergunta que nove entre dez críticos de cinema fazem, a verdade é que o cinema hollywoodiano passa por uma difícil fase de falta de criatividade. Os filmes que mais fazem sucesso hoje são os mesmos que já fizeram sucesso há anos atrás, mas agora com uma nova “roupagem”.
O Massacre da Serra Elétrica (2003), Sexta-Feira Muito Louca (2003), A Fantástica Fábrica de Chocolates (2005), King Kong (2005) e A Casa do Lago (2006) são alguns exemplos de adaptações satisfatórias recentes do cinema americano.
A mania teria começado com as refilmagens de filmes orientais como o popular japonês Ringu que ganhou uma versão americana The Ring (O Chamado) e se tornou um grande sucesso comercial. Desde então as refilmagens se tornaram freqüentes no mercado de filmes e a cada ano mais películas são recriadas ou adaptadas (livros, jogos de video game, quadrinhos).
Os fãs dos originais geralmente odeiam os remakes, reclamam da falta da essência quando é refilmado. Infelizmente para uns e felizmente para outros as refilmagens devem continuar, segundo o site Cinema em Cena as próximas “vítimas” deverão ser os clássicos do terror Os Pássaros de Alfred Hitchcock e Halloween (estrelado originalmente por Jamie Lee Curtis), ambos estão programados para chegar aos cinemas em 2008.
É mais fácil usar o que já deu certo ? Parece que os executivos acreditam nisso e as bilheterias comprovam que sim, os remakes fazem sucesso. Se a onda dos remakes vai acabar ? Nunca se sabe, pode ser uma moda que veio pra ficar, pode ser passageira, mas não há como negar que seria bem mais interessante se os produtores, roteiristas e diretores de Hollywood tentassem colocar a cabeça pra funcionar um pouco e pensassem menos nos lucros.
Crédito Foto: Imagem do filme O Chamado (2002) retirada do site www.bocadoinferno.com
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Bilheteria USA
Esse fim de semana foi bom para o cinema americano. Segundo informações do site Box Office Mojo o “terror sádico” Jogos Mortais IV (Saw IV) arrecadou $32 milhões em seu primeiro fim de semana, uma ótima média se for levado em conta que se trata de um filme de terror e que já está em sua quarta parte.
Todo ano, desde 2004, um filme da série é lançado e curiosamente sempre no mesmo período (próximo ao Halloween), do jeito que a franquia é bem sucedida, parece que outras continuações virão por aí...
O segundo lugar ficou com o Dan in Real Life (Sem nome em português), nova comédia do astro Steve Carrel (O virgem de O Virgem de 40 anos). O filme arrecadou $12 milhões e conta a história de um homem viúvo que precisa cuidar de suas filhas e vive um dilema ao se apaixonar pela namorada de seu irmão.
O terceiro lugar ficou com o terror 30 Dias de Terror que ficou com $6,700 milhões. O horror que estréia no Brasil em 30 de novembro conta a história de um casal que vai parar no Alasca onde em um mês inteiro não haverá sol, o que é propício para um bando de vampiros invadirem o local e buscarem por sangue fresco.
O segundo lugar ficou com o Dan in Real Life (Sem nome em português), nova comédia do astro Steve Carrel (O virgem de O Virgem de 40 anos). O filme arrecadou $12 milhões e conta a história de um homem viúvo que precisa cuidar de suas filhas e vive um dilema ao se apaixonar pela namorada de seu irmão.
O terceiro lugar ficou com o terror 30 Dias de Terror que ficou com $6,700 milhões. O horror que estréia no Brasil em 30 de novembro conta a história de um casal que vai parar no Alasca onde em um mês inteiro não haverá sol, o que é propício para um bando de vampiros invadirem o local e buscarem por sangue fresco.
O quarto lugar ficou com a $6,257 The Game Plan. Com $5,740 o quinto foi para o novo filme da cantora/atriz Janet Jackson, Tyler Perry’s Why Did I Get Married. O sexto, sétimo e oitavo vão respectivamente para: Michael Clayton com $5 milhões, Gone Baby Gone com $3,90 milhões e The Comebacks $3,45 milhões. O nono foi para We Own the Night com $3,40 e para fechar o top 10, The Nightmare Before Christmas 3-D que somou $3,34 milhões.
Crédito Foto: Cinepop www.cinepop.com.br
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Tropa de Elite quer criar discussão ou apenas entreter ?
Tropa de Elite é com toda a certeza o filme nacional mais comentado do ano. Jornais, revistas, internet, TV, escolas, enfim, o filme está na boca do povo, nos últimos dois meses é o assunto mais debatido, mas o que faz desse filme tão polêmico para ser chamado de novo Cidade de Deus (não exatamente por seu conteúdo, mas por sua grande repercussão no país)?
Suas polêmicas dividiram opiniões, há os que concordam com tudo colocado, há outros que discordam, além é claro do caso da pirataria, já que milhares haviam visto o filme antes desse mesmo passar nos cinemas, diversas teorias foram criadas para explicar o fato, mas até agora nada foi confirmado.
Tropa de Elite conta a história do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), a realidade do tráfico nas favelas e as relações entre polícia e corrupção. A trama gira em torno do Capitão Nascimento (Wagner Moura) que pensa em se aposentar e quer encontrar o mais rápido possível um substituto, dois dos possíveis são: Matias e Neto, que contam com personalidades opostas, o primeiro com um coração mole demais e o outro com muito inteligência, mas poucos sentimentos.
Tropa de Elite é um filme forte, mas ao mesmo tempo parece que sua força estava mais baseada no boca-a-boca do que no desempenho do filme em si, alguns elementos do gênero “filme nacional que quer mostrar a realidade” estão lá: Palavrões, violência, personagens mal encarados e a tentativa de passar uma verdade muitas vezes duvidosa.
Mas afinal o BOPE cria policiais competentes e bem treinados ou apenas assassinos sem sentimentos e com sérios problemas psicológicos (a cena do treinamento é inacreditável, será que os que “sobrevivem” a ele estão aptos a agir defendendo a sociedade ou se tornam novas ameaças) ? O personagem Matias muda de personalidade ao longo do filme, perdendo sua essência e se tornando um policial competente/frio como um capitão da tropa deve ser segundo eles.
Amigos meus e até um sobrinho de 11 anos viram ao filme e não prestaram muita atenção na história, mas no fato de ter ação, violência e músicas com ritmos do momento. Agora vem outra pergunta: Um filme como esse é feito pra divertir ou informar ? Incentivar a violência ou condená-la mostrando uma dura realidade ?
São muitas perguntas que me fiz depois que assisti ao filme, com certeza muitos também fizeram, mas posso dizer que o diretor José Padilha conseguiu gerar uma grande discussão sobre um tema que estava esquecido: a atual situação da polícia brasileira. Mas bem que a forma mostrada nas telas poderia deixar um pouco o sensacionalismo de lado e tentar apenas contar uma boa história.
Suas polêmicas dividiram opiniões, há os que concordam com tudo colocado, há outros que discordam, além é claro do caso da pirataria, já que milhares haviam visto o filme antes desse mesmo passar nos cinemas, diversas teorias foram criadas para explicar o fato, mas até agora nada foi confirmado.
Tropa de Elite conta a história do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), a realidade do tráfico nas favelas e as relações entre polícia e corrupção. A trama gira em torno do Capitão Nascimento (Wagner Moura) que pensa em se aposentar e quer encontrar o mais rápido possível um substituto, dois dos possíveis são: Matias e Neto, que contam com personalidades opostas, o primeiro com um coração mole demais e o outro com muito inteligência, mas poucos sentimentos.
Tropa de Elite é um filme forte, mas ao mesmo tempo parece que sua força estava mais baseada no boca-a-boca do que no desempenho do filme em si, alguns elementos do gênero “filme nacional que quer mostrar a realidade” estão lá: Palavrões, violência, personagens mal encarados e a tentativa de passar uma verdade muitas vezes duvidosa.
Mas afinal o BOPE cria policiais competentes e bem treinados ou apenas assassinos sem sentimentos e com sérios problemas psicológicos (a cena do treinamento é inacreditável, será que os que “sobrevivem” a ele estão aptos a agir defendendo a sociedade ou se tornam novas ameaças) ? O personagem Matias muda de personalidade ao longo do filme, perdendo sua essência e se tornando um policial competente/frio como um capitão da tropa deve ser segundo eles.
Amigos meus e até um sobrinho de 11 anos viram ao filme e não prestaram muita atenção na história, mas no fato de ter ação, violência e músicas com ritmos do momento. Agora vem outra pergunta: Um filme como esse é feito pra divertir ou informar ? Incentivar a violência ou condená-la mostrando uma dura realidade ?
São muitas perguntas que me fiz depois que assisti ao filme, com certeza muitos também fizeram, mas posso dizer que o diretor José Padilha conseguiu gerar uma grande discussão sobre um tema que estava esquecido: a atual situação da polícia brasileira. Mas bem que a forma mostrada nas telas poderia deixar um pouco o sensacionalismo de lado e tentar apenas contar uma boa história.
Crédito Foto: Omelete http://www.omelete.com.br/
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
O Cine UTP
O Cine UTP é um blog criado por Thiago Lysy e Kelli Rubiane que colocará notícias, curiosidades e resenhas sobre o mundo do cinema. Esperamos a colaboração de todos com críticas e sugestões.
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